O que é Web 3.0 — e o que muda em relação à Web 2.0?
Nova fase promete ser a nova tendência mundial e mudar a forma como as pessoas se relacionam com a internet — com mais segurança e privacidade dos dados
Por Sabrina Bezerra
Já contamos aqui que a Web 3.0 é a próxima fase da internet, só que descentralizada. Isso porque, é gerida pela blockchain, a mesma plataforma de transações de criptomoedas (vamos falar mais sobre isso adiante).
Dessa forma, a nova geração vem com uma modificação na segurança e privacidade dos usuários. “Não é mais a empresa que tem o controle da informação. É a gente — como sempre deveria ter sido”, diz em entrevista ao videocast Mulheres do Agora Ana Laura Magalhães, co-fundadora da EVE, organização autônoma descentralizada que tem o foco em incluir mulheres na Web 3.0.
- Web 1.0: foi o primórdio da internet, quando surgiram os navegadores e o “www”. “À época, o mundo era analógico e virou um mundo digital”, conta Ana.
- Web 2.0: “basicamente foi quando você começou a acessar sites e aparecia a mensagem:‘você aceita esses cookies’, e, aceitava sem ler aquelas linhas minúsculas. Foi a partir daí que a gente passou a ser controlado — sem perceber”, diz Ana.
- Web 3.0: “agora, na 3.0, a gente volta a ter o controle desses dados e a decidir se quer ou não passá-los graças à blockchain”, completa a especialista.
“Mas perceba que a gente não sai da 1.0 para a 2.0, depois para 3.0. Se você prestar atenção, tem fases, como 1.1, 1.2, 1.3 até chegar na 2.0. Isso porque, são tecnologias que vão sendo liberadas e você vai tendo mais e mais acessos. A Web 3.0 vai seguir a mesma linha. Claro, tem o foco na questão da segurança, mas vai trazer outras possibilidades”, afirma Mariana Filizola, sócia e CXO na StartSe.
Ou seja, se hoje você usa os famosos cookies como estratégia de negócio, é importante buscar novas alternativas.