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A web3 vai mudar o mundo? Entenda como a tecnologia vai impactar os negócios

30 de outubro de 2022 - 10:51

A partir da Web3, o cliente tem ainda mais no controle, mas existem novos desafios

Camila Petry Feiler, Jornalista

Na Web1, o usuário era consumidor. Na Web2, ele se torna criador Na Web3, o marco é a propriedade. Esse é o caminho do usuário na evolução da internet, segundo Artur Rodrigues, Global Data Product Manager na AB InBev.

Por que? Na web3, a propriedade e o controle são descentralizados. Cada usuário pode ser detentor de parte de um produto, protocolo ou organização por meio da posse de tokens, fungíveis ou não fungíveis.

“Um dos grandes problemas da Web2 é que a gente não é dono das coisas que são digitalizadas. A gente também acaba não sendo dono e responsável pelas nossas informações, e a gente terceiriza para instituições e governos. Isso torna tudo mais ineficiente”, explica Rodrigo Portaro, fundador da Echoa e da Alma DAO.

OS IMPACTOS DA WEB3 HOJE

A aposta é que com maior segurança e transparência, através da blockchain, seja possível criar uma relação mais justa e igualitária nesta que se pretende a nova internet. E, claro, o impacto é gigante nos negócios.

Afinal, se hoje plataformas como o Spotify tem 90% da sua receita distribuídas para somente 0,8% dos principais artistas, a relação entre blockchain e creators ajuda a modificar esse cenário, permitindo que os artistas tenham ownership sobre suas criações, elevando o potencial de remuneração que pode ser obtida por meio desse aplicativo e de outros semelhantes.

ABRINDO POSSIBILIDADES E DANDO ACESSO

Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, falou no SVWC, em palestra sobre web3 e transações financeiras, disse que “o blockchain, os tokens, os smart contracts, toda essa tecnologia que está por trás dos criptoativos, elas podem reconstruir esses mecanismos do mercado financeiro tradicional de uma forma mais simples, mais barata e mais intuitiva que pode dar mais acesso.”

Ainda assim, ele não acredita que os criptoativos vão dispensar todos os intermediários. A questão é: como esses intermediários vão atuar na Web3? Como as empresas podem começar a entender este novo universo?

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