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Cerca de 50% dos brasileiros já acreditam que serão substituídos pela inteligência artificial no ambiente de trabalho nos próximos anos. Pelo menos, é o que diz o Monitor de Inteligência Artificial 2024, estudo da Ipsos realizado em 32 países entre 19 de abril e 3 de maio de 2024. O resultado coloca o Brasil acima da média global, de 36%, e também no Top 10 do ranking de países, atrás da Tailândia (69%), Indonésia (66%) e Turquia (63%).

Os profissionais já antecipam mudanças relevantes em seus trabalhos: para mais de 60% dos brasileiros, a IA pode mudar sua atual profissão nos próximos cinco anos. Embora 56% acredite que o uso da IA em produtos e serviços traz mais benefícios do que desvantagens, quase metade (47%) dos brasileiros admite que o uso desta tecnologia em produtos e serviços os deixa nervosos.

Os países com maior índice de nervosismo com relação ao uso de IA são Irlanda (67%), Nova Zelândia (66%) e Grã Bretanha (64%). Por outro lado, Polônia, China e Japão ocupam as últimas posições da lista, com uma porcentagem de 37%, 34% e 25%, respectivamente. Já os países que melhor avaliam como positivo o uso de IA em produtos e serviços são China (83%), Indonésia (80%) e Tailândia (77%), opostos aos Estados Unidos (39%), Bélgica (38%) e Holanda (36%).

Quanto à compreensão sobre a tecnologia, seis em cada 10 brasileiros asseguram ter um bom entendimento sobre o que é a IA. A Ipsos ressalta que o estudo foi realizado em regiões mais urbanas do país. Já os países com menor entendimento sobre o tema são Suiça (57%), Itália (51%) e Japão (44%).

Quando questionados se sabem quais tipos de produtos e serviços usam inteligência artificial, 57% dos brasileiros afirmaram que sim. China (81%), Indonésia (80%) e Tailândia (69%) lideram o ranking, e o índice global é 52%.